ESG

Somos a primeira sociedade gestora portuguesa signatária dos “Princípios para um Investimento Responsável” (PRI – Principles for Responsible Investment) das Nações Unidas . A nossa política de investimentos responsáveis conduz todos os nossos investimentos, à luz de uma mesma filosofia: sustentabilidade como oportunidade de negócio num mundo em mudança constante.

Inspirados no conceito “Pessoas, Planeta e Lucro (3P)” de John Elkington, investimos em empresas de alto crescimento, favorecendo sectores onde os drivers da procura a longo prazo estão fortemente interligados com as questões de Sustentabilidade; nomeadamente alterações demográficas (People) e sociais, e os sectores onde o ativo subjancente à cadeia de valor,  integra a categoria dos  recursos naturais (Planeta).

Na Vallis Capital Partners, consideramos a sustentabilidade elemento da nossa estratégia de investimento e na geração de um retorno  aos nossos investidores.

POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL

Convictos que as empresas que mitigam os riscos de ESG, e os identificam como oportunidades, estão melhor posicionadas face aos desafios globais, para superar os seus pares de mercado. A nossa política de investimento responsável está fundamentada não só num rastreio negativo de ESG mas também, num filtro ESG positivo.

A nossa abordagem de investimento responsável distingue e premeia as empresas que reconhecem a importância das questões de ESG.

COMPROMISSO COM OS PRINCIPIOS DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL DAS NAÇÕES UNIDAS

Vallis Capital Partners foi a primeira sociedade gestora de ativos em Portugal a adotar os “Princípios para um Investimento Responsável” (PRI – Principles for Responsible Investment) das Nações Unidas, no centro das atividades e estratégias de crescimento dos seus Fundos. 

Sempre consistentes com as nossas responsabilidades fiduciárias, estamos comprometidos com o seguinte:

  • Princípio 1: Incorporaremos os temas de ESG às análise de investimento e aos processos de tomada de decisão.
  • Princípio 2: Seremos pro-ativos e incorporaremos os temas ESG às nossas políticas e práticas de propriedade de ativos.
  • Princípio 3: Procuraremos sempre fazer que as entidades nas quais investimos divulguem as suas acções relacionadas aos temas ESG.
  • Princípio 4: Promoveremos a aceitação e implementação dos Princípios entre o Sector de Investimento.
  • Princípio 5: Trabalharemos unidos para ampliar a eficácia na implementação dos Princípios.
  • Princípio 6: Cada um de nós, divulgará relatórios sobre as nossas atividades e progresso da implementação dos Princípios.
 

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO RELACIONADA COM SUSTENTABILIDADE (SFDR)

O Regulamento de Divulgação de Informação Relacionada com a Sustentabilidade no setor dos Serviços Financeiros (SFDR) é um conjunto de regras da UE que tenta tornar o perfil de sustentabilidade dos fundos mais comparável. O Regulamento introduz indicadores obrigatórios e voluntários para avaliar as práticas ambientais, sociais e de governação (ESG) do processo de investimento, centrados especificamente na identificação de qualquer impacto prejudicial feito pelas empresas participadas.

Sustentabilidade

71% das nossas empresas participadas implementaram iniciativas para reduzir o consumo de energia e o desperdício

Energia Verde

25% do consumo de energia das nossas empresas participadas provem de fontes renováveis

Impacto Social

1600 postos de trabalho diretos entre as nossas empresas de portfolio

460 postos de trabalho diretos criados após o nosso investimento

Política de Igualdade de Género

59% de mulheres contratadas através das empresas de portfolio

Solidariedade e Voluntariado

100% das nossas empresas de portfolio estão comprometidas e desenvolvem ações de voluntariado e solidariedade.

Código de Conduta

100% das nossas empresas de portfolio tem um código de conduta formal

Casos de Estudo

Castebel

Em agosto de 2016, a Vallis Sustainable Investments I investiu na Castelbel, um produtor de sabonetes e outros produtos de luxo perfumados. Fundada em 2000, a empresa combina o design requintado com fragâncias excepcionais, comercializadas em todo o mundo, em mais de 50 países. Tendo começado a sua produção com apenas 6 trabalhadores, hoje a Castelbel tem mais de 200 colaboradores dedicados e absolutamente focados na qualidade, sustentabilidade, inovação e responsabilidade.

Num contexto global marcado por escândalos ambientais vinculados à extração de óleo de palma ou habitats marinhos contaminados pelo plástico, a Castelbel inova constantemente para integrar a resposta a estes desafios no seu modelo de negócio. Alinhada com o conceito de 3P (Pessoas, Planeta e Lucro) e convicta que a sustentabilidade pode ser uma estratégia geradora de vantagens competitivas, a empresa pode ser considerada um exemplo em integrar os critérios ESG no seu dia-a-dia.

Comprometida no uso de ingredientes naturais, que respeitem o Planeta e na diminuição do uso de plástico nas suas embalagens, a Castelbel inovou não só os seus produtos mais também nos seus processos. Como exemplo, a empresa substituiu o óleo de palma por óleo de coco e azeite de oliveira nos sues sabonetes e desenvolveu um shampoo sólido com 100% de ingredientes naturais. Adicionalmente, substituindo as recargas plásticas dos difusores de fragância por recargas de alumínio e ao trocar o plástico por cortiça e cartão nas embalagens de sabonetes, a Castelbel tem estado profundamente comprometida em reduzir o uso de plástico.

Produzidos e desenvolvidos no Porto, todos os produtos da Castelbel reflectem o compromisso da empresa na promoção da economia local. Ao valorizar o artesanato como factor diferenciador dos seus produtos e o compromisso de usar matérias-primas locais, a Castelbel cria centenas de postos de trabalhos directos e indirectos. Acreditamos que as empresas têm um papel a desempenhar no apoio à comunidade local. Por este motivo, a empresa tem estado envolvida com dezenas de ONG’s locais, doando 5% das vendas do sabonete Portus Cale Ruby Red à Bagos d’Ouro, uma ONG local que há mais de 10 anos, desenvolve programas para quebrar os ciclos de pobreza através da educação.

Para ilustrar o compromisso da Castelbel com a responsabilidade social corporativa, a empresa tem sido auditada usando a metodologia Sedex Members Ethical Trade Audit (SMETA), um dos formatos de auditoria ética mais utilizados no mundo. 

Adicionalmente, a Castelbel é reconhecida pela sua política de igualdade de género. Em 2017, a Castelbel ganhou o prémio “Melhor empresa com Práticas no Feminino”.

logifrio

Em junho de 2020, o Fundo Vallis Sustainable Investments II em parceria com a equipa de gestão completaram com sucesso o carve-out entre a multinacional belga Greenyard (Euronext Brussels: GREEN) e a sua base de operações em Portugal. Em setembro de 2021, como resultado da estratégia de crescimento ibérico, a sociedade adquiriu a Transporte García Villalobos e passou a adotar a marca comercial LOGIFRIO.

A LOGIFRIO é um operador líder em serviços de logística de temperatura controlada em Portugal e Espanha. Armazena, manuseia e distribuí produtos alimentares que requerem controlo de temperatura, de -25ºC a +18ºC (Congelado, Refrigerado e Ambiente). Conta atualmente com cerca de 35 Plataformas multi-temperatura na Península Ibérica e Ilhas, com capacidade superior a 600.000 m3 de frio e com mais de 27.000 pontos de entrega, onde chega com rastreabilidade, segurança e pontualidade.

A empresa encontra-se certificada pelas normas IFS Logistics e BRC Storage and Distribution, assegurando os mais elevados padrões de qualidade no serviço prestado.

Uma das primeiras iniciativas dirigidas pela Equipa de Gestão após a aquisição foi a disseminação dos princípios de ESG por toda a organização, existindo atualmente uma Comissão Ibérica para a Sustentabilidade e ESG. Trata-se de uma equipa multidisciplinar formada por membros de Portugal e Espanha, dedicada a desenvolver iniciativas, com base num plano bienal, que visam abranger todas as vertentes ESG.

Nestas iniciativas destacam-se a implementação de painéis solares, planos de formação específicos para as diferentes áreas, políticas de inclusão social, metodologia para o cálculo da pegada de carbono e definição de plano de ação associado, adesão a entidades ESG.

A monitorização e os relatórios ibérico de ESG são comunicados trimestralmente ao Conselho de Administração e, anualmente, a todos os stakeholders da Empresa.

As operações de logística alimentar num modelo multi-temperatura representam um grande desafio. Para ser competitiva, a LOGIFRIO precisa de adaptação constante, sinergias, flexibilidade operacional, disponibilidade e acesso a custos mais competitivos.

Com um intervalo de temperaturas de armazenamento tão amplo, a eficiência energética é tanto um desafio ambiental como uma missão de sobrevivência para permanecer competitivo.

Por esta razão, uma das primeiras iniciativas do Grupo de trabalho foi desenvolver um plano de eficiência energética e redução de emissões CO2. Este plano inclui diversas iniciativas, com especial incidência nos fluxos core quer  de armazém, quer de transporte.

Em 2020, foi aprovada e executada a primeira instalação de painéis fotovoltaicos nos armazéns de Portugal. A instalação conta com 24.872 metros quadrados da tecnologia avançada, aplicada no solo e no telhado dos armazéns. O projeto implicou um investimento de um milhão e duzentos mil euros, permitindo à LOGIFRIO passar a cobrir cerca de 25% das suas necessidades energéticas com energia solar de produção próprias. Esta é uma iniciativa que, em 2022, se alargou também à delegação de Barcelona. Para 2023, prevê-se que também se instalem centrais fotovoltaicas em Valencia e Granada. As novas instalações previstas para o Grupo, além de serem também equipadas com unidades de produção de energia fotovoltaica, terão uma certificação internacional de edifício sustentável.

O próximo passo importante no plano de eficiência energética, atualmente em estudo e na fase de implementação, incide nos veículos de temperatura controlada. O projeto iniciado no fim de 2020, consiste em equipar os veículos com energia elétrica sustentável e inteligente, permitindo ao mecanismo de refrigeração interno do veículo trabalhar unicamente com energia elétrica (oposto aos motores a diesel atualmente em uso). O que permitirá não só reduzir o consumo de diesel, como reduzir os níveis de ruido e diminuir significativamente as emissões de carbono. O novo bloco elétrico desenvolvido atua como um sistema complementar nos veículos tradicionais, permitindo um modelo totalmente elétrico com cerca de 10 horas operacionais.

A LOGIFRIO encontra-se também ativamente a testar outras tecnologias como o GNV ou a eletricidade como combustíveis para a tração dos veículos que opera com o objetivo de reduzir o seu impacto ambiental.

O investimento em isolamento e produção de frio de forma eficiente é um esforço constante e presente em todas as ações da empresa quer nas iniciativas de manutenção, quer nos seus planos de investimento.